Segundo Aldo Vendramin, a preocupação com a sustentabilidade tem ganhado cada vez mais espaço no agronegócio, impulsionando a adoção de práticas ambientais responsáveis. Nesse cenário, as certificações surgem como ferramentas essenciais para garantir que a produção agrícola e pecuária esteja alinhada com padrões socioambientais. Os selos de sustentabilidade agregam valor aos produtos, abrindo portas para novos mercados e fortalecendo a competitividade.
Descubra agora quais são as certificações mais importantes, como o selo verde influencia as exportações e qual o papel da compensação de carbono no agronegócio.
Quais são as principais certificações de sustentabilidade no agro?
O agronegócio conta com diversas certificações que garantem boas práticas ambientais e sociais. Entre as mais conhecidas estão a Rainforest Alliance, que assegura a conservação de ecossistemas e condições justas de trabalho, e a Global G.A.P., que certifica a segurança alimentar e a rastreabilidade da produção agrícola. Para a pecuária, o selo Carne Carbono Neutro (CCN) é um diferencial sustentável.
Como destaca Aldo Vendramin, outra certificação relevante é a ISO 14001, voltada para a gestão ambiental, além do selo FSC (Forest Stewardship Council), que garante o manejo sustentável de florestas. No Brasil, a certificação RTRS (Mesa Redonda da Soja Responsável) também se destaca, assegurando que a produção de soja siga critérios ambientais e sociais rigorosos, contribuindo para a conservação de biomas importantes.
Como o selo verde influencia as exportações?
O selo verde tem se tornado um fator decisivo para exportações agrícolas, especialmente para mercados como Europa e Estados Unidos. Esses países possuem regulamentações ambientais rígidas e consumidores que priorizam produtos certificados. Empresas que investem em certificações sustentáveis têm mais facilidade para acessar esses mercados e conquistar melhores preços para seus produtos.
Além disso, as certificações reduzem barreiras comerciais e aumentam a transparência na cadeia produtiva. Governos e compradores internacionais exigem rastreabilidade para garantir que a produção não esteja associada a desmatamento ilegal ou exploração de trabalhadores. Assim, como menciona Aldo Vendramin, o selo verde se tornou não apenas um diferencial competitivo, mas um requisito essencial para se manter no mercado global.
Qual o papel da compensação de carbono no agronegócio?
Conforme explica Aldo Vendramin, a compensação de carbono é uma estratégia fundamental para reduzir o impacto ambiental da produção agropecuária. Esse processo envolve a neutralização das emissões de gases de efeito estufa por meio de práticas como o plantio de árvores, recuperação de áreas degradadas e adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Essas ações ajudam a equilibrar a pegada de carbono do setor.
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Além de mitigar impactos ambientais, a compensação de carbono agrega valor aos produtos agropecuários e melhora a imagem do setor no mercado internacional. Muitos países e empresas exigem que fornecedores adotem medidas sustentáveis, tornando a neutralização de emissões um fator estratégico para exportações. Assim, produtores que investem em práticas sustentáveis fortalecem sua posição no comércio global.
Por fim, as certificações de sustentabilidade são fundamentais para o agronegócio moderno, garantindo que a produção atenda às exigências ambientais e sociais do mercado global. Para o senhor Aldo Vendramin, o futuro do agronegócio depende de inovação e compromisso ambiental, e aqueles que se adaptarem a essa nova realidade terão mais oportunidades de crescimento e reconhecimento global.
Autor: Stepanov Zotov
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital
