Em uma movimentação crescente, alunos de Jundiaí organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte, reunindo estudantes e grupos representativos para expressar sua oposição às mudanças propostas pela administração municipal. O ato aconteceu na frente da Câmara Municipal, e contou com a presença de diversos estudantes de escolas públicas e privadas, que carregavam cartazes e faixas pedindo a suspensão do projeto. A proposta de alteração no auxílio-transporte gerou polêmica entre os jovens, que alegam que as mudanças prejudicam os estudantes de baixa renda, tornando o acesso ao transporte público ainda mais difícil.
O projeto que motivou o ato em que alunos organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte foi apresentado pela Prefeitura com a justificativa de otimizar recursos públicos e garantir que o benefício fosse direcionado para os estudantes que realmente necessitam. No entanto, os estudantes discordam dessa justificativa, afirmando que as novas regras não só restringem o acesso ao benefício, mas também desconsideram a realidade de muitos alunos que dependem do auxílio para chegar à escola. A medida proposta altera a forma como o benefício é distribuído, impondo critérios mais rígidos de avaliação.
O movimento ganhou apoio não só de estudantes, mas também de professores e sindicatos, que enxergam nas mudanças uma tentativa de desmantelar um sistema essencial para a educação pública. De acordo com os organizadores do ato, a mudança nas regras do auxílio-transporte vai impactar diretamente o desempenho acadêmico de centenas de alunos, que terão dificuldades para arcar com os custos do transporte público. Eles afirmam que a medida pode contribuir para o aumento da evasão escolar, uma preocupação que já afeta a cidade de Jundiaí.
Os alunos organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte como uma forma de chamar a atenção para a falta de diálogo entre a administração municipal e a população estudantil. Durante o protesto, eles exigiram uma revisão do projeto e a realização de mais discussões públicas sobre o tema. Para os organizadores, é fundamental que os estudantes possam participar ativamente das decisões que impactam sua vida escolar e, consequentemente, seu futuro profissional. A movimentação também contou com discursos sobre a importância da educação como um direito acessível a todos.
O projeto de modificação do auxílio-transporte tem gerado críticas por seu caráter punitivo, uma vez que as alterações não consideram as condições de vida de muitos alunos, que enfrentam dificuldades financeiras e dependem do benefício para garantir sua presença nas aulas. Em meio ao ato, em que alunos organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte, surgiram relatos de estudantes que enfrentam dificuldades para pagar as passagens diárias, o que agrava ainda mais a situação. Eles destacaram que muitos pais de alunos já estão comprometidos com despesas básicas e não têm como custear um aumento nos custos de transporte.
A reunião entre os manifestantes e os vereadores também foi um ponto alto do ato, em que alunos organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte e buscaram apoio para que suas reivindicações fossem levadas em consideração. Os vereadores se comprometeram a analisar o projeto com mais cautela e a ouvir os estudantes, mas ainda não há uma posição definitiva sobre a suspensão ou revisão das mudanças propostas. Alguns vereadores chegaram a afirmar que a medida é necessária para reorganizar o orçamento da cidade, mas prometeram discutir alternativas que não prejudiquem os estudantes de Jundiaí.
O protesto de estudantes também trouxe à tona um debate mais amplo sobre a qualidade do transporte público em Jundiaí e a falta de políticas públicas que garantam a acessibilidade para todos. Muitos dos que participaram do ato alegaram que, além de melhorar o auxílio-transporte, é necessário um esforço para ampliar a oferta de linhas de ônibus que atendam melhor as necessidades dos estudantes. A melhoria do transporte público, segundo os manifestantes, é essencial para garantir que os alunos não sejam prejudicados por falta de opções para chegar até as escolas.
Ao final do ato, em que alunos organizam ato contra projeto que muda auxílio-transporte, o movimento estudantil se comprometeu a continuar pressionando a Prefeitura e a Câmara Municipal para que o projeto seja reformulado, de modo a não comprometer o acesso à educação para aqueles que mais precisam. Eles se organizaram para agendar mais manifestações e se manterão mobilizados até que o projeto seja revisto e adequado às necessidades reais dos estudantes. A luta pelo direito ao transporte escolar adequado é vista como fundamental para a construção de uma cidade mais justa e acessível para todos os cidadãos.
Autor: Stepanov Zotov
