Vinícius Gritzbach Tinha Conexão com PCC e Foi Alvo da Megaoperação em SP

Stepanov Zotov
Stepanov Zotov
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Imagem meramente ilustrativa

Vinícius Gritzbach: Conexão com PCC e Megaoperação em SP

A investigação do Ministério Público sobre o esquema bilionário do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis revelou conexões do empresário e delator Vinícius Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de São Paulo no ano passado, com ao menos quatro alvos da megaoperação deflagrada na última quinta-feira. A organização criminosa atuava em toda a cadeia produtiva de combustíveis, começando no campo com as plantações de cana-de-açúcar e indo até o coração do mercado financeiro em São Paulo por meio das fintechs.

A facção chegou a controlar 40 fundos de investimento, com patrimônio superior a R$ 30 bilhões. Segundo a denúncia do MP, Gritzbach, conhecido pelas delações contra o PCC e a polícia, foi sócio de uma empresa com dois alvos da operação. Além disso, ele também foi ameaçado de morte por um dos integrantes da organização, considerado peça-chave no esquema de lavagem de dinheiro por meio dos postos de gasolina.

A conexão de Gritzbach com os investigados é intrigante e merece atenção. De acordo com a denúncia do MP, ele foi sócio de uma empresa chamada “X”, que tinha como sócios dois alvos da megaoperação. Isso significa que Gritzbach estava envolvido em negócios com pessoas ligadas ao PCC, o que pode ter contribuído para sua morte.

Além disso, a ameaça de morte feita por um dos integrantes do PCC contra Gritzbach é mais uma evidência da conexão entre ele e a facção criminosa. É claro que Gritzbach sabia sobre a atividade criminosa do PCC e pode ter tentado se proteger ou até mesmo denunciá-los, o que pode ter levado à sua morte.

A investigação do MP é um passo importante para desmantelar o esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis. A conexão de Gritzbach com os alvos da operação é apenas mais uma peça no quebra-cabeça da investigação, e pode ajudar a esclarecer as circunstâncias de sua morte. É claro que a justiça deve ser feita e os responsáveis pelo esquema criminoso devem ser punidos.

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