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Lambari e jundiá ajudam na limpeza do Rio Jundiaí

Com a ampliação do tratamento de esgoto e o monitoramento de qualidade da água, o Rio Jundiaí, trecho que passa por Várzea Paulista, está inserido na Classe 2 do nível de classificação. A colocação permite o fluxo de vida no rio, com peixes, aves e pequenos mamíferos, como capivaras.

Em Várzea Paulista, para ajudar no repovoamento de peixes e limpeza do rio, o trecho recebeu 2,1 mil lambaris no final de junho. Além dos lambaris, a unidade trabalha para fazer a soltura gradativa, duas vezes por ano, de peixes não predadores, como jundiá e pacu.

A soltura em Várzea Paulista foi feita por servidores da Unidade Gestora de Meio Ambiente em comemoração ao mês do Meio Ambiente. Os peixes foram adquiridos em uma arrecadação junto aos servidores e uma empresa privada.

Com baixo grau de esgoto, o Rio Jundiaí permite captação e tratamento de água e possibilita o repovoamento. Para o gestor da Unidade de Meio Ambiente, Peterson Ávila, o objetivo é manter o fluxo de vida no rio. “Os peixes da espécie lambari vão ajudar a repovoar o rio, servindo de alimento para outros peixes e aves. Aos poucos, o rio está sendo repovoado”, explica o gestor.

NA REGIÃO

Além de Várzea Paulista, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) trabalha com ações e eventos de responsabilidade ambiental nos municípios da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), incluindo o repovoamento de peixes nos rios.

A seleção de peixes é feita após levantamento preliminar, baseado em registros bibliográficos, periódicos e publicações científicas. São utilizados peixes em dois estágios de desenvolvimento. Alevinos (mais precoce e menor porte) e juvenis (mais maduros e com maior porte).

Na última ação da Sabesp, em 2019, foram soltos aproximadamente 10 mil alevinos de lambari, jundiá, piau e curimbatá, no Rio Jundiaí, em Várzea Paulista. Na maioria dos eventos, o número total gira em torno de 5 mil a 10 mil alevinos e juvenis soltos. Os peixes são provenientes de piscicultores da região e levados em caminhões com tanques de oxigênio e embalagens adequadas até o rio.

LIMPEZA

Em um estudo no Rio Jundiaí, a Sabesp identificou potencial reprodutivo das espécies soltas no rio, o que gerou indicativos para direcionar ações de melhoria na qualidade da água e preservação do rio.

Já em Jundiaí, o trecho do rio que passa pelo município está na Classe 3. A qualidade da água é monitorada pelo Laboratório de Controle de Qualidade da DAE. Atualmente, 98,2% da cidade é atendida por redes de esgoto, sendo que 100% do que é coletado é tratado.

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