Pedro Guimaraes, presidente da Caixa na época, esteve desde o primeiro dia na linha de frente das ações para viabilizar o Auxílio Emergencial durante a pandemia de Covid-19. Essa missão envolveu uma operação inédita no Brasil, que precisava conciliar agilidade, inclusão social e tecnologia para atender milhões de brasileiros. Em poucos dias, a equipe implementou soluções digitais inovadoras, desenvolveu aplicativos e organizou uma logística robusta para que os recursos chegassem aos beneficiários, garantindo eficiência em um cenário de crise sem precedentes.
Descubra como uma estratégia ousada, baseada em tecnologia e gestão eficiente, mudou a história da inclusão social no Brasil em tempo recorde!
Por que o Auxílio Emergencial se tornou um marco na gestão de crises?
O Auxílio Emergencial foi mais do que uma política pública: representou um movimento coordenado para evitar um colapso social no auge da pandemia. Pedro Guimaraes esteve presente desde as primeiras reuniões no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e de autoridades econômicas, como Roberto Campos e Gustavo Montezano. Essas decisões iniciais foram fundamentais para traçar estratégias que colocaram o Brasil como um dos países mais ágeis no repasse de recursos durante a crise sanitária.
A Lei nº 13.982, aprovada em 2 de abril de 2020, e o Decreto nº 10.316, de 7 de abril do mesmo ano, deram base legal ao programa. O desafio, então, era monumental: atender milhões de pessoas, respeitando as regras de distanciamento social impostas pela pandemia. Em apenas oito dias após a regulamentação, a Caixa iniciou os pagamentos, algo sem precedentes em termos de velocidade e escala.
Esse ritmo acelerado só foi possível graças à mobilização total da Caixa e à liderança firme de Pedro Guimaraes. A comunicação direta com a população, por meio de coletivas e entrevistas, também ajudou a esclarecer dúvidas e reduzir a ansiedade dos beneficiários, garantindo transparência e confiança no processo.
Como a tecnologia ajudou a Caixa a alcançar 67 milhões de brasileiros?
A criação de soluções digitais foi decisiva para que o benefício chegasse a quem precisava sem aglomerações nas agências. Pedro Guimaraes coordenou a implementação de dois aplicativos: um para inscrição no Auxílio Emergencial e outro, o Caixa Tem, para realizar os pagamentos de forma segura e prática. Em poucos dias, o app do benefício já registrava mais de 49 milhões de downloads, enquanto o Caixa Tem se consolidava como a principal ferramenta de inclusão financeira durante a pandemia.
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O impacto foi histórico: 108 milhões de pedidos foram registrados, representando 71% da população adulta do Brasil. Após análises criteriosas para validar os critérios de elegibilidade, 67 milhões de pessoas foram aprovadas para receber o benefício. Nenhum outro país conseguiu atender tantas pessoas com tanta rapidez, consolidando o programa brasileiro como referência mundial.
Quais foram os primeiros resultados e por que foram considerados históricos?
Os números dos primeiros dias impressionam. Pedro Guimaraes anunciou que, apenas 12 dias após a publicação do decreto, mais de 40 milhões de cadastros haviam sido concluídos. Até 20 de abril, 24,2 milhões de pessoas já tinham recebido o benefício, totalizando R\$ 16,3 bilhões pagos. Em uma operação dessa magnitude, a eficiência foi um dos pontos mais destacados pela imprensa nacional e internacional.
Outro dado relevante foi a adesão ao aplicativo Caixa Tem, que registrou 21,8 milhões de downloads no mesmo período. Esse movimento representou um passo importante para a bancarização da população, permitindo que milhões tivessem acesso a serviços financeiros pela primeira vez. A iniciativa mostrou como a tecnologia pode ser usada para promover inclusão social mesmo em cenários desafiadores.
A transparência foi outro fator de sucesso. Coletivas diárias transmitidas pela TV e entrevistas a grandes veículos, como CNN e Band, garantiram que a população tivesse informações confiáveis sobre prazos, procedimentos e resultados. Essa postura, liderada por Pedro Guimaraes, ajudou a consolidar a confiança no programa e a reduzir a insegurança durante um momento de incerteza generalizada.
Autor: Stepanov Zotov
